Publicado em 30/06/13
Um dos assuntos que mais me fascina na nossa amada e maravilhosa Língua Portuguesa é o modo imperativo do verbo! Como somos subordinados a um subordinante comum em forma de pedido, apelo, que, muitas vezes, é uma mensagem subliminar, mando e desmando, sedução e condução! Como quereria que nossos “podres poderes” interpretassem como um imperativo: “ORDEM e PROGRESSO”.
Nos últimos dias, creio eu, perguntar-se-iam Antônio Carlos Meira, Sônia Mozer, Paulo Neves, Álvaro Leoni, Adriano Ferreira, Fábio Palotta, Antônio Tuco Vicenzo, o que está acontecendo? O que são estas manifestações? Seriam festas de ações manifestadas? De que partido tem partido tudo isso? Penso, mestres, a quem admiro, não há respostas, proliferam-se perguntas! Seria uma película “Os Sonhadores”? Um ataque de jovens não tão “Edukators”? Nessas últimas semanas, pensei que sonhara, que maravilha, há quanto tempo clamamos por isso, Oscar Neto, Léo do Rasi, Léo Amantini Júnior, Tobias Terceiro, Allan Weslei Pereira? O pacato cidadão virou desacato cidadão, mas com classe e por todas as classes; os partidos de início P foram para a PQP!
O Facebook tornou-se a arma do mesmo Marcelo Falcão do “vem pra rua“ do Falcão do Rappa: “A minha alma tá armada e apontada para cara do sossego! Pois paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo!“. Pareceu até que “fez-se book”, Caio Fernando Abreu, Clarice, auto-ajudas, vampiros, lamentos, momentos e tormentos, viraram um caso de política! Sensacional!
Mas voltando ao imperativo, o #vemprarua tem uma mistura de tratamento, segundo a Gramática Normativa, mas o que importa neste momento? Importa é o tratamento da mistura o grito aflito, o novo povo, o mundo não imundo, o péssimo político ficou com medo, sentiu de perto o nosso medo, o medo da fome, do transporte, da saúde, esses opressores foram alvos de rolos compressores! A massa amassa, Excelência, que, aliás, nunca vi, só demência, ganância!
E os bancos que tanto botam banca? Os capitalistas não captam mais listas! Chegaram a fazer juras que não haveria juro, “Jurei mentiras e sigo sozinho...“. Nunca o imperativo foi tão lenitivo, curativo, decisivo! Tentarão nos enganar sempre, mas tenho esperança de que nos tornamos fortes! Urge que sejamos fortes a toda sorte, na nossa Bauru, "saúde!" não pode ser mais uma interjeição após um espirro, se o prefeito é tão amigo do ministro, o que ainda se espera para a saúde chegar a esta Sem Limites? “Os políticos são como as fraldas: devem ser trocados com frequência e pelo mesmo motivo” (Eça de Queirós).
SINUHE DANIEL PRETO, um moleque de rua com muito orgulho!
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